segunda-feira, 20 de julho de 2009

Desejos de criança

Ah, quando eu era criança! Queria coisas básicas:

- voar no tapete mágico,
- pisar na Lua,
- nadar com Flipper, o golfinho,
- voar em vassoura de bruxa como Samantha, a Feiticeira
- mergulhar na piscina e achar tesouros perdidos dos piratas,
- passar de cipó em cipó, como Tarzan e Jane
e por aí ia minha lista de aventuras a cumprir.

Aí, cresci.
- Voei de avião;
- pisei em alguns terrenos quase lunares;
- nadei com golfinhos!!! (não sei se algum era parente do Flipper ou mesmo o próprio de férias em Fernando de Noronha);
- aprendi a manejar uma vassoura ( mas nunca levantei vôo com elas);
- mergulhei em várias piscinas e cheguei a achar algumas moedinhas;
- subi em árvore (mas a parte do cipó resolvi não arriscar)

OK. Me diverti. Mas, foi um fotógrafo alemão que hoje mostrou meus desejos infantis concretizados. E eu que nunca perdi a esperança de realizá-los, me emocionei por me reencontrar com as minhas antigas idéias. Tão antigas que tavam guardadinhas num baú no fundo da memória. E o baú tava com um pouco de mofo, me deu um pouco de alergia e meus olhos logo se encheram daquela aguinha de corisa. Obrigada Seu Von Holleben. Eu sabia que idéia de criança não era impossível. É só desejo puro.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Órfãos de Flora

Se tem uma coisa que eu gosto de verdade, é de novela.
Pode ser até novela ruim, mas eu vejo.
E novela boa então...fico com saudades.
É o que está acontecendo agora. Morrendo de saudades de Flora, Dodi e Silveirinha.
João Emanuel Carneiro entrou para minha lista de favoritos, bem ao lado de Gilberto Braga.
Redundância falar de PAtrícia Pillar, Ary Fontoura e Murilo Benício (este eu passei a admirar depois de vê-lo no filme "Os Matadores", do Beto Brant).
Novela eletrizante, cheia de boas viradas, poucas (ou quase nenhuma) barrigas e final de novela, com direitos a casamentos, nascimentos e casais ficando juntos.
O melhor era saber que se perdesse um capítulo era só buscar no Youtube no dia seguinte e pronto, tava lá a história contada. Viva os tempos modernos. E para celebrar, fica aqui registrada uma das minhas cenas preferidas da novela: o barraco do casamento de Dodi e Flora. Flora transtornada, expulsando todo mundo da festa. Patrícia Pillar não deixa nem pó no caminho.Vale a pena ver de novo!

sábado, 17 de janeiro de 2009

domingo, 11 de janeiro de 2009

Público, coletivo e outras posses...


Na minha caminhada rotineira de fim-de-semana para levar a filha para brincar na pracinha, passo por vários grafites expostos em colunas de viadutos e outros muros que moldam este caminho. Já vi algumas vezes, os criadores dos desenhos em seu momento de criação. O grafite é o tipo de arte que me chama muita atenção, principalmente pela sua ousadia de ocupação dos espaços público urbanos. Em todos outros caminhos que faço todos os dias, penso que tudo obedece a uma ordem não declarada e que os espaços públicos, na verdade, não parecem em sua essência tão públicos assim. Na verdade, o público pouco (ou nada) se apodera deste espaço. Falta essa ousadia do grafite, essa afirmação de propriedade do espaço

Na minha navegação virtual rotineira tive o prazer de conhecer outros "in(ter)ventores" de espaços que me chamaram atenção.

Eles são o coletivo Estúdio Nômade e no final do ano passado colocaram na rua (literalmente) o projeto Estante Pública. Instalaram uma estante com livros, revistas antigas, catálogos telefônicos em um ponto de ônibus em Curitiba.

E a intenção não é incentivar a leitura. A intenção é criar um espaço lúdico, de convivência, provocar a interação.

A Estante foi inaugurada em novembro e sempre tem uma novidade: livros que são levados, outros que são deixados, outros trocados, bilhetes...a reação do público, dono deste espaço é o objeto de estudo e observação do pessoal do Estúdio Nômade.

Eles acompanham e narram as transformações no blog do projeto. Acesse, leia e porque não, tome posse do seu espaço. O público é você!

domingo, 4 de janeiro de 2009

Eu voltei agora pra ficar....




Olá todos-que-ainda-estiverem-por-aí!
Estou completando 4 meses sem um único post neste blog querido.
Li em algum outro blog que não há porque justificar ausência em um espaço pessoal, afinal ele acontece de acordo com o que também acontece na nossa vida cotidiana. Bom, mas acho que pelo menos por boa educação, devo dizer que não desisti do blog. Me envolvi com um projeto de trabalho intenso, que tem me levado além das horas oficiais de trabalho, as horas extras também. Além disso, ainda tem outras boas e novas: compramos um ap e ele está em obras (que é muito mais do que um projeto intenso de trabalho), a empregada está de férias (criança full time em casa), etc e tal da vida de todo mundo.

Bom, ano novo, novas decisões: organizar melhor meu tempo para viver do trabalho e não para o trabalho e ter de volta meus momentos particulares. Decisão tomada, vamos nós colocá-la em prática, não?

Como um presente de fim de ano, queria dar a todos uma caixinha de fósforos especial.
Não, não tem um significado simbólico do tipo iluminem suas vidas e outros clichês A caixa de fósforos virtual que quero oferecer é a caixa/livro de micro contos do escritor curitibano Samir
Mesquita.

Samir lançou 50 microcontos no livreto "Dois Palitos", que é vendido no formato de uma caixa de fósforo. Como se auto define como um homem de poucas palavras, os microcontos de Samir tem até 50 palavras e quem quiser pode acessá-los no site do autor. Com uma proposta muito bacana, você consegue ler os contos antes que o fósforo termine de queimar. É só clicar na caixinha de fósforos que a brincadeira começa.
Do site você tem o link para o microblog (o endereço de twitter de Samir), onde novos microcontos são postados.
Apesar de já ter acesso aos contos via internet, não resisti e pedi minha caixinha de fósforo pelos correios. Ela chegou sem causar combustão e eu já li diversas vezes.
Então, vamos de clichê mesmo: dica quente desse início de ano!

BOAS ENTRADAS!