sábado, 30 de agosto de 2008

Pode comentar aqui também!

Amigos, conhecidos e desconhecidos,
tenho recebido alguns e-mails comentando o que tenho publicado.
Vocês podem fazer isso deixando um comentário aqui no blog também.
É só clicar na palavrinha COMENTÁRIOS no final de cada post e registrar lá a sua opinião.
O bom dessa opção é que outras pessoas (além de mim) vão ler o que vocês escreveram e aí pode surgir um papo paralelo e novas redes se formam. Por isso, não se acanhem, vamos transformar esse blog numa grande mesa de bate-papo!
Beijos!!

Vamos às compras!!

imagem que ilustra a página do Brecho novinho em folha

Oi pessoal! Precisei viajar a trabalho e deixei de postar nos últimos dois dias. Confesso que já me viciei tanto nisso aqui que quase tive uma crise de abstinência...


Bom, hoje quero falar de um universo paralelo que existe na internet: o universo dos brechós online. Estava eu navegando pela internet, procurando endereços de brechós no Rio e me deparei com blogs que na verdade são brechós online. Entrei em um, achei legal e nesse tinha zilhões de outros brechós listados. Não prestou: fui indo, indo, de repente...pumba! Comprei!!

Isso mesmo, fiz o teste comprando uma linda batinha listrada do brechó De Cabide Para Cabide, com a Juliana! Deu tudo super certo e o procedimento (ao que parece similar aos dos outros brechós) é simples: você deixa um comentário com seu e-mail se dizendo interessada na peça, aí a responsável pelo brechó te manda um e-mail para que você confirme seu interesse e te orienta sobre como efetivar a compra. A Ju (sim, a gente pega amizade pela pessoa!) foi de uma extrema gentileza: a peça chegou muito bem passadinha, cheirosinha, em uma embalagem super bonita, com cartãozinho e eu ainda ganhei brinde! É ou não para virar freguesa??

Quem resolveu seguir essa tendência também foi uma super amiga, a Ana Paula, que criou o Bazar de Domingo. O brechó é a cara dela: lindinho, caprichado e cercado de gentilezas!

Pude perceber, que o brechó acaba virando um espaço de troca muito íntima. Pense bem, quem resolve criar um negócio desses, abre seu armário, uma parte de sua intimidade, para um universo de desconhecidos. E tudo bem. As meninas trocam peças entre seus brechós e acabam fazendo amizade com as clientes mais assíduas e os espaços dos comentários acabam virando um imenso bate-papo de provador de loja. Ou seja, o que começa com uma desculpa de levantar uma graninha extra ou de ganhar espaço no armário, acaba de quebra, virando uma terapia em grupo! E das melhores! Resultado: todos felizes!
Bom, abaixo uma lista de brechós virtuais para vocês conhecerem (e em cada um deles vocês vão encontrar links para outros tantos!!) e se divertirem!
Bazar das Esforçadas: alguns itens: vestido Maria bonita Extra, calça jeans opera Rock, mochila de bichinhos para crianças;
Casa da Rebeca: saia Fit, casaqueto romântico, batas Cantão;
Ana Recicla: blusa Zara, Saia Maria Bonita;
Quase Novo: cópia de óculos Tom Ford;
Saia Rodada: bota Zara, jaqueta corta vento preta, pulseiras de linha;
Era Uma Vez Minhas Roupas: vestidos de malha (já comprei uma saída de praia linda aqui!);
Arteria: vestidos Drosófila, colares Murano;
Brecho novinho em folha : blusa social Folic, sapatilha XSite

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Humor e música na cozinha!

Estou trabalhando em um projeto do Canal Futura chamado Delícias Cantadas -Minas Gerais, que apresenta receitas típicas do estado de Minas em forma de música. Esta série é toda baseada na obra da dupla de cantoras e compositoras Celia e Celma, duas irmãs mineiras de Ubá que tem uma longa experiência tanto na música quanto na cozinha. Vale conhecer o trabalho delas pelo site oficial
Pois bem, neste espírito, resolvi postar uma pérola que recebi do querido Leo Menezes. Uma receita de Yaksoba ao som de Bee Gees!!!Maravilhosa!

Vida selvagem


série "Baby Blues". Identificação danada! Esta e outras no Uniuni (para aumentar a imagem, basta clicar duas vezes sobre ela)

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Ron Mueck







Ano passado vi uma matéria no Jornal Hoje, da TV Globo que me impressionou muito. Era sobre o trabalho de um escultor australiano chamado Ron Mueck. Ele esculpe figuras humanas gigantescas, ricas em detalhe e diria eu, ricas em sentimento. As esculturas dele me causaram uma estranha pertubação e eu nunca mais esqueci. Ontem conheci o blog Obvious, que traz um grande artigo sobre o trabalho do artista. Eu recomendo!

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Ouvi o canto das sereias... Império 2009!

Sim, ano que vem eu volto a Sapucaí e ao meu querido Império!!! Depois de dois anos de vida franciscana (por conta do nascimento da pequena), ouço o canto das sereias e me deixo levar alegremente.
O Império Serrano reedita para 2009 o hino de 1976, Lendas das Sereias, Mistérios do Mar.
A primeira gravação do samba adaptado para o desfile (mais rápido), já foi feita. Recebi do meu querido amigo Vitor que organiza a ala dos Devotos, a ala de amigos na qual desfilo sempre. Desde então, não paro de escutar e já estou na regressiva para o Carnaval de 2009!

O samba começa com a citação do nome de várias entidades que tem relação com as águas:
"Oguntê, Marabô, Caiala, Sobá, Oloxum, Ynaê, Janaína e Iemanjá.." e eu nunca soube a explicação delas. Hoje, lendo o blog do imperiano e jornalista Marcelo Moutinho cheguei ao blog do professor de história Luis Antonio Simas, uma profundo conhecedor do Candomblé. Vale a pena ler! É só clicar aqui.

Então, não se acanhe, ouça o samba postado abaixo e deixe a alegria da Serrinha te conquistar! Vai ser com certeza, um desfile pra lá de emocionante!




Beijos carnavelescos!

Vida com gato!!!



Homenagem ao meu gato Batata, companheiro crítico e fiel há 11 anos!

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Cultura popular - as saias das mulheres

Debret - Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil / Jean Baptiste Debret. – São Paulo: Círculo do Livro, sem data

As roupas são um importante elemento na história cultural de uma população. No dia-a-dia, no hábito de escolher uma roupa, vesti-la e sair por aí, não nos damos conta de quanta informação passamos com essa apresentação: estilo de vida, temperamento, classe social, profissão, et, etc. A roupa se adequa a cada ocasião: uma roupa confortável para viajar horas sentado, uma roupa mais sóbria para aquela reunião de trabalho, quase nenhuma roupa para as férias na praia, e por aí vai. Às vezes, sentada em algum lugar público ou esperando o avião no aeroporto, gosto de brincar de adivinhar que pessoas são aquelas ao meu redor. O primeiro elemento que me diz algo sobre o personagem escolhido é com certeza a roupa.

Assim, achei muito interessante um artigo que li sobre a importância cultural da saia no guarda-roupa feminino brasileiro. O quanto ela representa para a mulher. É um artigo de Nestor de Holanda, jornalista, cronista, compositor pernambucano de muito talento que veio morar no Rio ainda jovem. Este artigo intitulado As saias do folclore foi publicado no Jornal Diário de Notícia em 24 de outubro de 1964. Eu cheguei até ele através da revista cultural Jangada Brasil. Boa leitura!


As saias no folclore


Nestor de Holanda


Vejo as mocinhas de saias curtas, calças compridas, saiotes, maiôs, e me lembro de que as saias sertanejas sobretudo as nordestinas, ainda serão capítulos de mestres com Edison Carneiro, Renato Almeida, Câmara Cascudo, porque pertencem ao folclore, figuram como página importante de nossos costumes e muito ajudaram à produtividade da mulher brasileira.

No interior nordestino, as anáguas têm bolsos com a boca presa por alfinete de fralda. É onde as mulheres carregam o dinheiro, o retrato do santo favorito, os bentinhos, as rezas para espinhela caída e mau olhado. E, quase sempre, o alfinete vai carregado de medalhinhas, com os protetores.
Lembro-me da dona Fortunata, de Vitória de Santo Antão. Era senhora de saia que valia milhões. Sua anágua se tornou famosa por excesso de bolsos. Quando dona Fortunata levantava a beira da saia, aparecia tanto dinheiro que dava para comprar a cidade. Na feira dos cavalos, em agosto, cada vez que ela suspendia os babados e puxava uma maçaroca de cédulas, os capangas só tinham o trabalho de pegar no cabresto do puro-sangue e levar o animal para a fazenda.
De uma feita, dona Fortunata entrou, na farmácia de meu avô, o coronel Hipio. Nem conversou: levantou a saia e mostrou o bolso da anágua:
— Dou isso aqui pelas terras do riacho.
O coronel, que ia cheirando o rapé, nem chegou o cheirar. Respondeu, incontinenti:
— Baixe a saia, dona Fortunata. As terras do riacho não têm preço.
Mas o filho do coronel era mais prudente. Aproximou-se:
— Levante a saia, dona Fortunata. As terras do riacho são minhas e as vendo agora mesmo.
Foram ao cartório. O filho do coronel voltou com seiscentos contos amarrados no lenço. Fez o melhor negócio de sua vida.


As saias das lavadeiras de beira do rio, compondo a posição incômoda que elas trabalham, completam as paisagens ribeirinhas. À beira-d'água, è na barra da saia que as lavadeiras acomodam o sabão.

Saia de mulher sertaneja serve para limpar nariz de filho, para enxugar mão, para cobrir a cabeça do menino quando o sol está quente demais, serve para aparar casca de vagem, de batata, de cebola, ou os caroços de milho, quando ela prepara a comida. Serve para colher frutos.
A mulher rendeira não conta com a saia, somente, para compor-se. Acocora-se junto à almofada, movimenta os bilros, muitas vezes prende a ponta da linha na barra da saia.
Conheci uma infinidade delas, nas feiras nordestinas, comprando na barra da saia:
— Bota aqui duas dúzias de tomates, freguês.


São famosas as saias espanholas ou russas, nas danças regionais. Mas as brasileiras também participam muito dos ritmos, dos cocos, dos xotes, dos xaxados. Não há forró sem as saias que enchem o terreiro e dão outra vista às gaúchas, as que completam os pares de dançarinos, unindo-se às bombachas e esporas.

Enfim, aqui fica a idéia de um estudo, de um capítulo de nosso folclore, de nossos costumes.
E — não me levem a mal — as jovens de hoje estão abolindo a saia, porque não trabalham tanto — pelo menos, não trabalham como as mulheres braçais do interior do Brasil. Por isso, não sabem quantas utilidades as saias têm...

domingo, 24 de agosto de 2008

Pescaria conjunta 1 - videolog da Mari

Quando criei este blog, a intenção era de mostrar coisas que eu ia pescando por aí enquanto navegava e de também receber informações de outros pescadores virtuais. Uma pesca conjunta sabe? Pois bem, hoje então, vai o primeiro post dessa categoria.

A dica vem da Mariana Kapps, companheira da época de faculdade, uma mulher única, divertida e muito consciente do seu papel no mundo. Há algum tempo, a Mari criou um videolog com a intenção de aproximar os vizinhos. O eixo central deste videolog é a questão do meio ambiente e atitudes simples que podemos incorporar aos nossos hábitos diários que podem ajudar muito nesta questão. Tem vários vídeos com exemplos de atitudes assim. É inspirador para todo mundo que já sacou que a questão é grave, mas não sabe ou não teve vontade de se mexer. Quem quiser, pode ver um videozinho no Youtube, onde a Mari explica melhor como aconteceu essa história toda. É só clicar aqui.

Até!

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Brincando de casinha



O sonho da casa própria está cada vez mais distante??? Bom, se é sonho dá para ir treinando com estas casinhas de papel do site Paper Museum. Me lembrou a infância, quando eu adorava montar sofás e mesas para a casa da Susie (sim, sou da época da Susie, aliás, ela tinha muito mais personalidade do que a Barbie, apesar do cabeção) com pedaços de papelão e caixinhas de fósforo.

O download é grátis e vem com intruções e tudo. Só um detalhe: tudo em japonês. Sem problemas, é ilustrado, dá para seguir as figurinhas. Para chegar lá clique aqui. (para download clique nos dois links rosas embaixo das figuras. O primeiro é o molde para recortar, o segundo são as instruções).

Mas, a grande dica deste post é o na verdade o blog onde li sobre o Paper Museum.

É o De(coeur)ação, escrito pela Vivi Pontes, e como ela mesmo diz é "um blog sobre design, decoração e outras coisinhas fofas". Vivi tem um extremo bom gosto e uma incansável energia para pesquisar referências bacanas, responder dúvidas e para inspirar todo mundo a melhorar de vida (mesmo!), dando dicas de como cuidar com criatividade e carinho do doce lar. Ela tem um talento enorme para o faça-você-mesmo e acaba encorajando seus leitores a encarar a pintura da parede e a reforma dos móveis. E todo mundo adora!

Então, fica a dica: passe no de(coeur)ação, inspire-se e olhe sua casa com novos olhos!

Até!

Tirinha

tem mais: http://www.savagechickens.com/blog

Imagem com sabor


Eu AMO café-da-manhã. Por isso a foto aí de cima me encheu a boca d'água e mereceu o lugar de post do dia.

E me fez lembrar as fotos que uma amiga querida, a Débora, fazia em suas viagens: fotos de comidinhas de avião (que eu também adoro!).

Essa foto é da Jen, uma americana que mora em Nova Iorque e que tem um blog onde ela coloca todo o dia as fotos do seu café-da-manhã. O que mais me encanta mesmo é a produção e a qualidade das fotos. Para cada foto há um "dressing" de cenário que busca traduzir o espírito daquela refeição. Nesta foto, a xícara com o chocolate quente (hummmm...) está pousada em um livro sobre a região da Toscana. Uma manhã em Florença, saboreando uma deliciosa omelete de tomatinhos acompanhada de torrada, com o olhar perdido naquela paisagem romântica. Dá até para sentir o sabor...

Em todas as fotos os detalhes saltam aos olhos: o tipo de louça, as cores, um objeto que acompanha a refeição (lenços, toalhas, bloquinhos, fotos). Bom, eu perdi um bom tempo olhando estas fotos enquanto tomava minha xícara de café preto amargo. Vai o link para quem quiser se inspirar para o começo de dia: http://simplybreakfast.blogspot.com/
Até!

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Caiu na rede é peixe!





Bom dia, pra quem é de bom dia, boa noite para quem é de boa noite...

Ultimamente, depois que minha filhota dorme, tenho me deixado levar pela infomaré, como já cantou o mestre Gil. Aí vou pulando de galho em galho (ou melhor, de link em link) e no final já não lembro direito das coisas que gostei e vi. Aí tive essa idéia: registrar aqui no blog o que eu tenha "pescado" de mais bacana. E vou dizer: vale tudo, porque eu gosto mesmo é de fuçar por aí, sem preconceitos!





Pra inaugurar a pescaria, uma homenagem ao estado de origem de minha família: Maranhão!!(Costumo dizer que sou maraoca, mezo carioca, mezo maranhense).

Esta foto aí de cima, é da cidade de Alcântara, uma cidade histórica próxima a São Luís, que ao mesmo tempo que conserva as características da época do Brasil colônia, tem uma base de lançamentos de foguetes (!). Um lugar muito especial, onde se come o melhor doce de espécie do mundo!

Esta foto do Eduardo Maranhão e outras podem ser conferidas no site Patrimonio da Humanidade.com (http://www.patrimonioslz.com.br/)

O site é dedicado à cidade de São Luís e além de uma bela galeria de fotos, tem ainda informações sobre as principais manifestações culturais da cidade, museus, centros culturais, agenda de eventos e artigos sobre grandes nomes das artes e da literatura maranhense.

Eu, que tenho o Maranhão no coração, matei um pouco da saudade da terrinha. Para quem não conhece, é uma boa dica para se aprofundar um pouco mais na cultura maranhense.

Naveguem e divirtam-se!